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Dia do Empresário Contábil (12 de janeiro): desafios econômicos na pandemia impulsionaram o novo perfil profissional do setor

Para Fenacon, além de comemoração, data é momento para contadores refletirem o potencial empreendedor dos serviços que prestam

Autor: Lucílio José Abreu LessaFonte: 0 autor

Nessa quinta-feira, 12 de janeiro, é comemorado o Dia do Empresário Contábil. Diferentemente dos contadores, este profissional se dedica também a demandas de gestão, unificando características do universo da contabilidade com o empreendedorismo. Para os especialistas da Fenacon (Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas), a pandemia impulsionou a carreira, já que contadores viram nos desafios econômicos do período uma chance de reinventar suas atuações.

“É natural do profissional da contabilidade ter que se manter constantemente atualizado. Durante a pandemia, com o aumento do exercício de funções em home office e os debates de adaptação das leis trabalhistas à nova realidade, o profissional se viu encarregado de mais funções administrativas e até de gestão de pessoas. Houve também, por conta desse dia a dia constantemente em mudanças, uma aproximação do profissional com as empresas em que prestava serviços, e isso impulsionou o seu perfil empreendedor”, explica Daniel Coêlho, presidente da Fenacon.

Para Coêlho, o maior desafio do contador ao se tornar empresário é conseguir agregar valor ao serviço que presta. “Existe uma visão muito conservadora ainda do contador como aquele profissional dedicado aos tributos em si. Quando a gente fala do empresário contábil, ele mantém as suas obrigações da contabilidade, mas ele também busca trazer benefícios que desenvolvam não só as suas atividades, como os negócios em que ele vai se relacionar. Por exemplo, é alguém que pode ter conhecimento tecnológico para sugerir programas de gestão, uma pessoa que ofereça treinamentos ou até um consultor que atue diretamente nos órgãos políticos para ajudar na construção dos projetos de lei a serem votados.”

Para migrar à área, é necessário marketing pessoal e organização

E como fazer essa transição de contador para um empresário contábil? Reynaldo Lima Junior, vice-presidente institucional da Fenacon dá a deixa: é necessário sair do comodismo em que muitos profissionais acabam entrando e pensar na sua prestação de serviços como uma oportunidade para novos produtos:

“O profissional tem que ter a autovalorização do seu trabalho e o entendimento que, com os novos modelos de gestão, ele tem a oportunidade de se tornar mais próximo dos seus clientes, expandindo os serviços que presta. Hoje, a gente tem uma maior importância e relevância da contabilidade no mercado, eu não conheço uma empresa que não esteja conectada a um contador, mas para o profissional que queira ser empresário, ele tem que estar preparado para outros desafios”, ressalta Lima.

Os desafios envolvem, principalmente, criatividade, e refletir onde o serviço prestado pode evoluir. “A gente vê hoje vários empresários contábeis dando consultorias, diagnósticos na área de investimentos, serviços para pessoas físicas quanto jurídicas. O importante é que, para chegar a isso, é necessário o marketing pessoal, tanto para o contador como empresário quanto para a sua empresa contábil, para assim apresentar os novos serviços e a sua nova função”, ressalta.

Lima conclui que o empresário contábil é uma evolução da contabilidade, e que o mercado tende a crescer ainda mais. “Estamos cada vez mais utilizando a contabilidade como a ciência que ela é. Ela não é uma mera administradora de tributos, mas sim uma ciência analítica do cenário mercadológico.”

Sobre a Fenacon

Criada em 1991, a Fenacon (Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas) nasceu da necessidade de empresários do setor de serviços de se ter uma entidade que os representasse nacionalmente.

Filiada à Confederação Nacional do Comércio (CNC), a Fenacon conta com 38 entidades empresariais, que representam, aproximadamente, 400 mil empresas distribuídas nos 26 estados e no Distrito Federal.

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