Nossa
missão é
somar sempre

Economia Criativa: como as programações das sete unidades da CAIXA Cultural contribuem para geração de renda e empregabilidade do setor criativo brasileiro

No Dia Nacional da Cultura, confira a segunda reportagem da série Caminhos da Cultura

​Chegou o fim de semana! A vendedora Janice da Silva, de 67 anos, desce do ônibus e retira sua carroça do depósito próximo à avenida Alfredo Lisboa. Zelosa, prepara o coco, a água e, o mais importante: confere se o estoque de refrigerante está reforçado. O motivo só pode ser um - é dia de evento na CAIXA Cultural! E isso é melhor que trevo de quatro folhas ou qualquer sinal da sorte. Em sua experiência como vendedora ambulante, ela sabe que, em dias como esse, o movimento vai ser grande.

Com a venda de um fim de semana na porta da CAIXA Cultural de Recife, Janice consegue ajudar os 17 netos no fim do mês. “Eu banco tudo! É fralda, leite, biscoito. Tudo que eles precisarem eu estou de frente, sempre disposta a ajudar, graças ao trabalho que tenho aqui, perto da CAIXA Cultural. Eu me orgulho de quem eu sou, a melhor avó do mundo para eles, e me orgulho de trabalhar aqui", conta a matriarca.

Geraldo também vende muito mais quando tem espetáculo. “Nosso normal aqui é vender até R$ 500. Agora, em dia de espetáculo que os ingressos são todos vendidos, isso pula para R$ 1.200, R$ 1.400", conta. Cuidadoso, como o vendedor experiente que é, todos os dias, há mais de 20 anos, ele chega cedo para limpar seu carrinho de pipoca. O propósito do comerciante é tornar a noite dos visitantes da CAIXA Cultural de Brasília muito mais saborosa.

A pipoca do Seu Geraldo é conhecida dos frequentadores da CAIXA Cultural Brasília

O motorista de aplicativo Marivaldo de Souza é parceiro de Geraldo nessa jornada. Sempre a postos pelas redondezas da CAIXA Cultural da capital do País, ele comemora o movimento gerado pela unidade. “A CAIXA Cultural é importante principalmente para nós motoristas de aplicativo. Se o setor ganha, a gente também ganha", reflete.

Para garantir esse movimento constante, essencial para tantas camadas da sociedade, a CAIXA retomou o investimento cultural em mais de R$ 255 milhões para 2022 e 2024. Afinal, valorizar a riqueza artística do brasileiro não é um discurso apenas, mas faz parte das decisões de negócios do banco. Celmar Batista, gerente Nacional de Eventos e Gestão Cultural da instituição, ilustra bem esse compromisso. “No ano de 2023, as sete unidades da CAIXA Cultural espalhadas pelo Brasil geraram, juntas, cerca de oito mil empregos diretos", garante.

Celmar também fala da visibilidade da marca CAIXA Cultural, destacando como ela é benéfica para a longa cadeia da economia criativa, a exemplo da experiência relatada por Janice, Geraldo e Marivaldo. “Perto de uma CAIXA Cultural vai nascer uma livraria, um café, uma lanchonete. O comércio da região começa a mudar também, porque sabem que ali tem uma instituição cultural forte, uma instituição cultural com muitas visitas, que vai trazer muito público", comenta.

A garra que ilumina as ruas também está nos palcos. Por trás das cortinas dos edifícios da CAIXA Cultural, mãos de todas as cores e das mais diversas áreas da economia criativa fizeram o festival Sangue Novo acontecer. O evento reuniu vozes femininas e uma diversidade de estilos musicais representativos à contemporaneidade da Bahia.

Jad Venttura, guitarrista no show da estrela Larissa Luz - cantora indicada ao Grammy Latino 2016 -, é também cantor e produtor musical. O artista baiano detalha sua trajetória profissional e explica como desempenhar vários papéis é fundamental para garantir seu sustento. “Nesse caminho de entender a arte como um processo profissional, a gente começa a ir por diversas áreas, principalmente para poder pagar as contas", relata.

Para Venttura, os espaços culturais são importantes, pois dão dignidade ao trabalho desenvolvido no setor criativo. “Eu sou músico, mas eu entendo que vou precisar de um iluminador profissional para me dar um foco específico em certa música. Também preciso de alguém gravando, um entrevistador… Então, isso faz parte de uma cadeia, faz com que a engrenagem gire. A arte é um lugar de profissão, isso precisa ser entendido para desempenharmos nosso trabalho da melhor maneira!"

Essa engrenagem - a economia criativa - é tema de estudo do pesquisador e coordenador do Mestrado Inovação, Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília, Alexandre Kieling. Ele atesta o quão importante é destinar recursos financeiros para a cultura, criando mais oportunidades de emprego e geração de renda no país. “É fundamental que todas as grandes organizações, sejam elas de natureza pública ou privada, compreendam que o desenvolvimento dessas atividades culturais implica na valorização da identidade cultural de um povo e, sobretudo, no desenvolvimento socioeconômico de determinada região", conclui.

Confira a programação mensal da CAIXA Cultural mais próxima.

Newsletter