A produção industrial brasileira teve alta de 0,6% em outubro na comparação com o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse foi o terceiro mês consecutivo. Em setembro, a alta foi de 0,5% e em agosto, de 0,2%.
O resultado de outubro teve perfil generalizado de taxas positivas, alcançando três das quatro categorias de uso e a maior parte (21) dos 27 ramos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por edição, impressão e reprodução de gravações (13,1%), máquinas e equipamentos (2,7%), refino de petróleo e produção de álcool (2,2%) e indústrias extrativas (2,0%).
Com os resultados desse mês, o primeiro setor eliminou o recuo de 11,3% assinalado no mês anterior; o segundo apontou a expansão mais intensa desde junho último (3,3%); o terceiro recuperou parte da perda de 4,7% acumulada nos meses de agosto e setembro; e o último marcou a sétima taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período crescimento de 7,9%.
A produção de bens de consumo duráveis (-0,6%) foi a única que registrou recuo em outubro de 2013 e eliminou parte do ganho de 2,4% acumulado nos meses de agosto e setembro.
Comparações
Na relação com outubro do ano passado, o crescimento foi de 0,9%, segundo resultado positivo consecutivo nesse tipo de confronto, mas em ritmo menos intenso que o observado no mês anterior (1,8%).
O segmento de bens de consumo duráveis recuou 3,2% em outubro deste ano e foi a queda mais intensa entre as categorias de uso nesse mês e foi pressionado em grande parte pela menor fabricação de automóveis (-9,1%), de telefones celulares (-13,2%), de eletrodomésticos da “linha branca” (-2,3%), de outros eletrodomésticos (-1,8%) e de artigos do mobiliário (-1,7%).
No índice acumulado nos dez meses de 2013, a atividade industrial cresceu 1,6% frente a igual período do ano anterior. Entre as atividades, a de veículos automotores, que avançou 10,3%, permaneceu exercendo a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada em grande parte pela expansão na produção na maioria dos produtos pesquisados no setor (aproximadamente 71%), com destaque para a maior fabricação de caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, automóveis, veículos para transporte de mercadorias e reboques e semirreboques.
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao mostrar expansão de 1,0% em outubro de 2013, praticamente repetiu o resultado registrado no mês anterior (1,1%).
