Nossa
missão é
somar sempre

Inadimplência das empresas brasileiras recua 12% em fevereiro

Para economistas da Serasa, o recuo na inadimplência das empresas foi influenciado pela recuperação da economia

Autor: Gladys Ferraz MagalhãesFonte: InfoMoney

A inadimplência das empresas brasileiras registrou recuo de 12% em fevereiro, na comparação com janeiro, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta quinta-feira (28).

Na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo mês do ano anterior, a queda na inadimplência dos negócios é de 0,7%.

Para os economistas da Serasa Experian, a diminuição verificada em fevereiro na inadimplência das empresas reflete a atual recuperação da economia, o recuo na inadimplência do consumidor e das encomendas crescentes tanto para reposição de estoques quanto para o Dia das Mães.

“Esse conjunto de fatores favorece a geração de receitas das empresas e melhora o seu fluxo de caixa", explica a entidade.

Valor médio das dívidas
Decompondo o indicador, na relação de fevereiro com janeiro deste ano, a inadimplência com dívidas não bancárias, como cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços de telefonia, energia e água, diminuiu 1,4%. Já a inadimplência com dívidas bancárias recuou 2,5%, enquanto os protestos tiveram queda de 26,9% e os cheques sem fundos, de 18,5%.

No primeiro bimestre do ano, o valor médio das dívidas não bancárias foi de R$ 776,39, enquanto nas dívidas com bancos, o valor médio verificado no período foi de R$ 5.118,53.

Já os títulos protestados registraram, no período, um valor médio de R$ 1.913,15. Por fim, os cheques sem fundos tiveram um valor médio de R$ 2.905,97.

Metodologia
O Indicador Serasa de Inadimplência de Pessoa Jurídica, por analisar eventos ocorridos em todo o Brasil, reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. O modelo estatístico de múltiplas variáveis considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com as instituições financeiras.

Newsletter