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E quando a única forma de expansão é a exportação?

Para alguns empresários a palavra exportação pode representar um bicho de sete cabeças

Fonte: Revista IncorporativaTags: empresariais

Em determinados momentos, algumas empresas saturam seus espaços no mercado local e decidem investir em novos nichos. A exportação pode colaborar para fortificar as ações da empresa e expandir sua atuação. Entretanto, cada país tem suas leis e procedimentos para conseguir realizar estas transações. Como, então, realizar estas operações de forma correta, sem riscos e rentável aos cofres das empresas?

Estudo divulgado recentemente pela Organização Mundial do Comércio (OMC) revela que o Brasil foi o país que teve o maior crescimento nas exportações. Levando em consideração o último trimestre (outubro a dezembro) de 2010, as exportações cresceram 38% em comparação com o mesmo período do ano anterior, superando Índia e China, que expandiram em 28% e 25% suas exportações, respectivamente. No geral, a média ficou em 17%.

Esse cenário retrata uma tendência para as empresas brasileiras. Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, consultoria em desenvolvimento de negócios e de franquias, revela que “é necessário que as empresas fiquem atentas às novas oportunidades para realizar negócios. Em determinadas situações é vital expandir sua atuação para outros mercados, entretanto, é preciso cautela das empresas. Verificar se o mercado que pretende atuar é promissor e entender as idiossincrasias (características comportamentais ou estruturais) da comunidade local são apenas algumas das muitas etapas para o sucesso do negócio”.

O especialista em empreendedorismo ressalta que “frequentemente vê-se empresários brasileiros fracassarem por quererem impor seus produtos e serviços a outro mercado com diferentes necessidades e com diferentes hábitos de consumo quando comparados aos nossos”.

Para alguns empresários a palavra exportação pode representar um bicho de sete cabeças, porém, esta "desconfiança" está desaparecendo aos poucos dos pensamentos empresariais. “Vender para mercados internacionais amplia a carteira de clientes e diminui, consideravelmente, os riscos dos períodos de baixa demanda por seu produto. Além de incrementar a competitividade do negócio, gera impacto positivo para sua empresa, seja no caixa ou na credibilidade e visão que seu negócio irá conquistar”, revela Gigliotti.

Burocracia (ainda) "assusta" pequenas e médias empresas

O sonho de expandir sua atuação – e consequentemente expandir seus produtos - é unânime entre os empresários. Porém, o volume de documentos exigidos para conquistar este novo mercado ainda amedronta muitas empresas. O consultor, entretanto, explica que “a burocracia é necessária porque existem diversas normas que precisam ser seguidas à risca. Além disso, é necessário verificar a legislação do país de destino, que na grande maioria das vezes possui normas e leis diferentes das nossas”.

Antes de tudo é essencial ter um planejamento detalhado para evitar riscos desnecessários. “Ter o acompanhamento de um profissional com experiência de negócios no exterior e com network local é fundamental para traçar as metas e elencar as prioridades do projeto. Esse pode ser o diferencial para impedir que o sonho da exportação se torne um pesadelo”, conclui Gigliotti.

Saiba mais: Batista Gigliotti é presidente da Fran Systems, consultoria em desenvolvimento de negócios e de franquias. A empresa possui em sua carteira de clientes empresas, empreendedores, franquias e franqueados de variados segmentos, entre eles: Agility, IPESSP, Sal e Brasa, Sunbelt Business Brokers, Nobel, Devassa, Pizza Hut, Pra Que Marido, Seven Idiomas e Station Car entre outras – www.fransystems.com.br - É também mestre em administração e professor dos cursos de pós-graduação da FGV, Senac e Anhembi.

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